28 de abr. de 2009



Já tem algum tempo que este texto está para ser escrito, prometido e enfim, cumprido.


Ex namoradas!!!




Ninguém vem sem passado. E geralmente é o que queremos ignorar quando conhecemos alguém. Queremos até ignorar o nosso próprio passado, por mais que seja ainda presente.

É primordial saber em que nível anda o passado do seu pretendente para poder respeitar e se fazer respeitada. Como chegar lá? Ter notícias sobre o fato sem invadir a individualidade e intimidade alheia? Como não se sentir magoada e traída por nós mesmas?

Bem, nada disso é fácil ou faz bem ao estomago ou ao coração. Portanto, passo a passo devemos ir descobrindo e digerindo. Nada de pressa e nada também de fechar os olhos. Tanto um quanto outro, podem ser letais.

Nos primeiros encontros, ainda aconselhamos que não falar sobre o assunto é necessário e inclusive sair pela esquerda, se possível. Num primeiro encontro falar sobre o seu amor passado dá um ar de que “ainda não esqueci, ajude-me, por favor!”. Isso é tanto de um lado quanto de outro. E na boa, mulheres, divã fica para Dr.Freud, chupeta e leitinho morno para mamães de primeira viagem. Não queremos ninar um bebezinho e fazê-lo ter sonhos no castelo com outra princesa, seria carregar um peso morto ou prepara-nos para forca no pé de cebolinha, certo?



Estamos em busca de um companheiro, com garras afiadas, bom de papo, calor humano, presente, interagindo, resolvido e bom de cama.

Nada mais broxante que ficar de conversinha sobre as dores do passado sem antes ter tido o mínimo de prazer com que você está conhecendo e ‘querendo desejar’. Nada pior que se sentir uma pessoa sem rosto ou ter a sensação de que tem mais uma no meio de nós, logo na primeira saída. Resumindo: nada de falar em ex no primeiro e também segundo, encontro.

Dicas para fugir do assunto, exemplos:

1. Certa vez eu e fulana fomos a um bar... não o deixe prosseguir, diga: olha adoro bares, principalmente aqueles que tem balcão. Adoro sentar no balcão. Na verdade você estará cortando e ele deverá de imediato entender, caso não entenda, se ele insistir em continuar, peça licença para lavar as mãos ou diga que entrou alguma coisa no seu olho, das duas uma, ou ele te ajuda a tirar um cisco que não existe, ou vá respirar no lavabo por dois minutos.

2. Pois uma vez fomos a uma festa e então... novamente, pergunte alguma coisa do tipo: festa? Legal que tipo de festa era? Aniversário? Churrasco? Ahhh, e o churrasqueiro era bom? Você gosta de caipirinha?

3. Fizemos uma viagem linda, conhecemos várias praias do nordeste.... opa, peraí, você também não estará interessada no que tanto fizeram juntos e quanto boas são as lembranças, estamos saindo com alguém para ver se há algum futuro nisso e não para saber que provavelmente este futuro está bem longe de uma viagem romântica, já que para uma aventura como essa é preciso um certo tempo de intimidade e muita paixão. Corta, diretor, o roteiro definitivamente não é este! Portanto se o rapaz a levou ao Uruguai, não vá junto a Punta Del Este.

É preciso bastante humor e do bom, para driblar este tipo de conversa, mas se puder evitar saber de cara detalhes que podem te trazer dor de cabeça ao colocar a cabeça no travesseiro, melhor.


Bem, mulheres, não é assim tão complicado evitar nos primeiros encontros, mas também, não é para ser evitado para sempre. Se estiver saindo com certa frequência, em algum momento a conversa ira rolar. Mas deve ser natural e sem pressão. Pelas minhas experiências e também da minha colega e sócia blogueira, capte devagar as informações para poder lidar com elas. Também não adianta não querer saber de nada, isso pode causar males às vezes irreparáveis. Se não souber de nada, pode acabar em situações delicadas e surtar. Tenho certeza disso. Saber onde está indo com ele e ter consciência de quem pode estar em volta, pode te poupar de levar sustos instantâneos e atitudes precipitadas. Por isso é importante sabermos o que nos é suportável. Se ele vale a pena, é queridão, inteligente e pessoa de bem, não se arrisque, deixe testes para os homens de laboratório! (próximo post). Arriscar o pescoço por uma situação que você não sabe se irá conseguir segurar não é justo com duas pessoas que estão tentando se conhecer.

Aos poucos saiba sim, quem são as pessoas em comum que cercam essa relação. Aos poucos saiba e aprenda a lidar com o inevitável. Assim será bom para você e menos desconfortável para ambos. Não devemos nos preocupar tanto com as informações. Elas chegam, basta ficar de orelha em pé, boca fechada e muito atentas.

Agora, existe uma questão bastante assustadora para falarmos. A paixonite que sentimos pelas ex-namoradas deles. Isso existe e é sério. É quando achamos que ela é demais, linda, jovem ou mais experiente, que deve ter a pele sempre perfeita, o cabelo perfeito e ser uma companhia maravilhosa sempre.


Temos esta visão das ex, elas são sempre melhores do eu nós, mais vivas, sorridentes e nunca tem problemas, são perfeitas! Apenas não dizemos isso aos quatro ventos. Isso é um tipo de paixão platônica. Se estamos de olho num homem tão interessante, partimos do princípio de que ela é uma mulher a altura, e se torna a mulher ideal para ele. Temos que ter muito cuidado com esse sentimento, que pode por tudo a perder. Nós somos uma novidade boa, somos bonitas, senão não nos olhariam, somos inteligentes, senão não sairiam conosco mais uma vez, somos agradáveis, senão também não ligariam.

Como dissemos neste texto, ninguém vem sem passado, e sendo assim, também somos ex, o que quer dizer que o mesmo que sentimos, a garota que está saindo com o teu ex, também sente, tem esta mesma visão, tem medo também, sofre e parecemos uma ameaça para elas, assim como elas para nós. O ponto é: vamos nos tornar aliadas. Passar por cima como uma pluma e não um trator, afinal o trator também tem marcha ré...

Ninguém esquece uma relação de, a partir de seis meses para frente da noite para o dia. Existe o período de saudade, lembranças do colinho conhecido, da liberdade do que pode ser dito, das coisas que se pode fazer sem sentir aquela dúvida se está certo ou não. Isso nós sentimos e eles também, o que não significa que o amor já não tenha ido embora. Significa que o passado fará parte das nossas vidas para sempre!




Devemos olhar em frente viver o presente com ânimo e torcer pelo futuro!

5 comentários:

  1. Dona Fabricadora, sempre com pontos-de-vista sensatos e cheios de acobracias. Lista de conduta programada e especializada em assuntos pessoais.
    Agora, eu, que mudo o que penso a cada hora, penso agora o seguinte: que não gosto tanto das regras de conduta... andar em cima da linha pode ser uma solução, mas pode não ser...
    Faltaria colocar no final do texto aquelas duas palavrinhas chaves, que deixam tudo mais gostoso, ao estímulo da surpresa, ao toque do inebriante, às pululações do improviso: "... ou não"

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  2. Acho gélido essa maneira metódica de levar as coisas, como se houvesse um algoritmo pronto para lidar com as pessoas, se há, é porque nos deixamos influências por tais idéias pregadas.
    Se generalizarmos assim nosso comportamento, então não passamos de cópias uns dos outros e somos absurdamente previsíveis. Talvez por esses estereótipos comportamentais é que os relacionamentos não dão certo. Adeus ser pensante, adeus diversidade e beleza do interagir, cortejar e interpretar ... os seres humanos agora são meros animais adestrados, sujeitos a responder a estímulos da forma que se é desejado.

    Voto por fazer o que achamos melhor pra nós e para o outro simultanemanete. Explorar o âmago alheio o quanto antes nos dá ferrametal para nos entendermos mutuamente. Se ficamos dando voltas com protocolos frios, acabamos por perder tempo, dosemos as coisas de acordo com as necessidades e nossa percepção e não com critérios prontos que são usados tanto ofensivamente - quem aplica um método - quanto "defensivamente" - esquivar-se de alguma investida por conhecer o método usado. Em resumo, se é uma tática simplista de interagir e lidar com as pessoas, muitos a conhecem e podem utilizá-las tanto para conseguir quanto para evitar algo. No final das contas os dois lados ficam num jogos de palavras ridículos em que ambos sabem o que estão fazendo e pensando. Resultado ? Nada ou um relacionamento vazio porque casualmente os critérios do protocolo foram atendidos.
    Sou contra a todas as tendências comportamentais massivas ... como gado ao abate, seguindo em linha um padrão generalizado. Sejamos seres libertos, evoluamos e não fiquemos a copiar e buscar técnicas simplistas, nos banalizando.

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  4. É isso mesmo, logo sairá um post falando das promessas desnecessárias e impulsivas do bicho homem. não estou aqui para detonar a raça, mas para analisar-mos como seria melhor se comportar diante as limitações deles, sendo que buscamos alguma coisa além de vôos rasantes e pousos fracassados...
    seu nome é augusto? Me liguem? Pode me dizer quem é? Não consegui visualizar seu perfil de blog...
    abraços e obrigada pela força

    vamos em frente

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